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Um novo membro: Lillipup!
O vento forte batia no cabelo das meninas enquanto o sol que adentrava aquela parte da mata também quase as cegava. Enquanto isso o arbusto de frente para elas não parava de se mexer, fazendo isto constantemente.
Primeiramente tanto Lori como Samy pensaram que poderia ser alguém da Equipe Plasma, mas depois de ficarem alguns instantes esperando e ninguém aparecer, deixaram para lá, afinal podia ser qualquer Pokémon. A respiração ofegante de Lorilly chegou a ser audível quando as duas passaram rapidamente pelo arbusto, tentando atravessá-lo sem serem vistas para descobrir o que ou quem estava ali. Tamanha fora a surpresa quando Samy pisou um pouco mais bruscamente em algumas folhas secas enroladas em um pedaço de galho velho, fazendo então o barulho quase que ecoar por todo o local. Instantaneamente dois homens com uma armadura se levantaram gritando, um pouco por medo um pouco por repúdio: “Olhe, são elas... Mas esta? Esta é a filha...” E então se encaminharam em direção as duas enquanto calavam-se e se entreolhavam, cada um parando na frente de uma. Lori não sabia muito bem o que estava acontecendo ali, tudo estava muito embolado em sua cabeça, começando pelo fato que a estranha simplesmente decidiu ajuda-la sem pedir nada em troca e por fim acabaram sendo perseguidas por um tipo de equipe bizarra que queria juntar os Pokémons para livrá-los de seus treinadores e supostamente organizar as coisas da forma como deveriam ser. “É muito para a minha cabeça! Eu só quero sair daqui.” Pensou enquanto se esquivava o máximo que podia dos brutamontes que agora quase as cercavam de tão grandes e fortes que eram.

Enquanto os rapazes permaneciam em sua conversa sobre os “negócios” e formas arriscadas e intensas de serem vistos por seu Chefe (
Dito e feito, Lori não fez outra coisa senão ouvir o que a menina havia lhe dito, talvez para que pudesse ouvir mais da história sem sentido de sua vida ou talvez por estar realmente interessada em não ser pega como cobaia aquele dia e termina-lo sem nenhum de seus Pokémons.
§
“Há muito tempo, quando eu nem era nascida meu pai tinha o sonho de se tornar um grande Mestre Pokémon e ter os mais diversos Pokémons existentes, não só desta região, mas também de outras que ainda não conhecemos. Minha mãe dizia que tamanha era a paixão de meu pai que ela acabou enlouquecendo e transformando a sua vontade em um verdadeiro legado, sempre com a cabeça em montar uma equipe forte e boa o suficiente para que isso pudesse ser realizado. Pode parecer estranho, mas no começo a equipe do meu pai na verdade tinha apenas o objetivo de pegar os pokémons para ele, sem que ele mesmo precisasse sair ou sequer mover um músculo para os terem. Tudo isso mudou em uma noite, quando meu pai cansado de ficar em casa, saiu para passear um pouco e levou consigo um de seus maiores companheiros, talvez o seu Pokémon favorito, porém em meio à mata ele entrou e “se perdeu”, fazendo com que meu pai o procurasse de todas as formas possíveis e inimagináveis, chegando até tarde em casa aquele dia! Acontece que quando ele o fez, todos perceberam que ele havia mudado e seu semblante parecia mais sombrio. Minha mãe disse que houve um tempo em que homens não só se fortaleciam da força de seus Pokémons, como os maltratavam violentamente, sem nenhum motivo aparente e pelos pokémons confiarem e temerem seus donos carrascos, não faziam nada, e isso acontecia sempre quando estes não os davam orgulho e naquele dia meu pai havia presenciado uma cena como aquela. Todos os meus familiares dizem que daquele dia em diante, meu pai nunca mais quis saber de Pokémons e diziam que eles eram muito melhores que nós humanos para permanecerem conosco e, que faria de tudo para fazer com a sua ascensão fosse o mais rápido possível.”




Por instantes a menina pensou que não deveria contar nada sobre o ocorrido de dias atrás com o pessoal da Equipe plasma e se contorceu por estar pela primeira vez omitindo algo de sua mãe. O telefone ficara mudo por alguns instantes quando finalmente Lori obteve coragem o suficiente para prosseguir.

Talvez não houvesse outra última chance de falar com ela até que suas responsabilidades fossem maiores do que esta. Deu de ombro para alguns devaneios que vieram a sua cabeça e virara de lado como quem estivera cansada da mesma posição por um tempo demasiadamente grande.
A imensidão escura fora inundada por uma onda de calor e de suplício quieto que vinha dos olhos amargurados de Lori para com a menina Samantha. Duas piscadelas foram o bastante e então o silencio fora irrompido depressa.
- Eu não ia dizer antes, mas... - No meio da escuridão pode-se ouvir a voz baixa e calma de Samantha ecoando pelos ouvidos de Lori que a ouvia atentamente. - Eu não pude deixar de ouvir sua conversa com a sua mãe.
- Ah sim. Não há problemas. – Dizia a menina sem saber o que falar para uma menina de mais ou menos a mesma idade que ela que não possuía mãe desde os 7 anos de idade, quando esta por falta de paciência fugira da família difícil e manipuladora da qual pertencia. "Tenho tanta pena.” Pensava enquanto esperava pela resposta da menina.
- Primeiramente, gostaria de saber o motivo pelo qual quis ficar comigo, mesmo depois de saber de toda a minha história. Quero dizer, eu meio que menti para você no começo. – Disse enquanto abaixava o tom de voz gradativamente como quem estivera com medo de perguntar. A segunda demorara um pouco mais que a primeira para vir, tanto que Lori até achara que a menina desistira de saber sobre seu segundo questionamento, mas fora cortada por Samantha quando esta voltou a falar. – Bom, a segunda é... Como é ter uma mãe?
§


Naquele momento, se fosse visível Lorilly assentiria para não precisar falar, mas tamanha era escuridão que mesmo forçando os olhos para se acostumarem como o negro, não conseguira fazê-lo sem saber se a outra conseguiria, então apenas emitiu um gemido agudo o bastante, para que fizesse a outra entender que aquilo significava um sim.


§
Os dias decorreram rapidamente na cidade de Striaton. Toda a devastação que começou quando a Equipe Plasma chegara lá acabou assim que os soldados deixaram a cidade e agora todos já podiam sair de suas casas sem medo de perderem seus Pokémons e amigos de jornada. A temperatura havia mudado um pouco, forçando as pessoas a usarem casacos ao sair de casa. Lorilly e Samantha estavam assistindo algumas reportagens na Tv do Centro Pokémon enquanto seus Pokémons se divertiam juntos. Samy ainda estava à procura de mais Pokémons, afinal só possuía uma e algumas vezes sentia-se um pouco mal por andar com uma menina mais nova que possuía 3. O tempo passou tão rapidamente e tão inesperadamente que a relação entre Lori e seus Pokémons estava ótima. Tão feliz estava Snivy ao aprender um novo ataque, que este estreitou ainda mais sua relação com sua dona. “Finalmente.” Era realmente possível dizer que agora eles estavam se tratando bem.

Ao chegarem aos primeiros arbustos, as meninas começaram à procurar incansavelmente Pokémons que as duas ficassem interessadas o bastante para captura-los. O tempo ia passando rapidamente, mas as meninas não desistiram fácil, fora quando se depararam com dois rapazes perto de um lago a conversar.





(Pokébola Snivy!)
(Pokébola Munna!)
(Pokébola Deelring!)
(Pokébola Eelektrik!)
As regras eram bem claras e as duas duplas já estavam mais que certos para começarem. Os rapazes tentaram se adiantar começando com um ataque vindo de Deerling, que atacou rapidamente Munna que conseguiu ser rápida o bastante e sair da mira do Pokémon que fora até certo ponto veloz.






Sem reação Samantha apenas correu e apanhou a Pokébola de Munna a trazendo de volta muito triste.


(Pokébola Panpour!)


§
“Estou com tanta pena deles!” – Ouvia-se ao fundo enquanto era a vez de Lori reanimar seu Panpour. Não havia muito tempo que as meninas haviam chegado ao centro Pokémon, mas já queriam ir elas de volta para por fim tentarem pegar algum Pokémon, cada um para cada.


Alguns arbustos passaram e um pouco depois do lago as meninas avistaram um Pokémon muito fofo e interessante. Sem se demorar, Lori tirou de seu bolso sua Pokédex para saber mais sobre o Pokémon.
“Lillipup é um Pokémon do tipo normal. Ele enfrenta adversário fortes, com grande coragem. Mas, quando em desvantagem em uma luta, ele é inteligente e foge.”
(clique na imagem para ampliá-la)

Assim, as duas disputaram a atenção do pequeno Pokémon que agora parecia disposto a lutar para não ser pego por nenhuma delas. A briga demorou muito e nada fazia as meninas se entenderem e ambas queriam atacar ao mesmo tempo o que quase se tornou um problema, já que neste momento o Pokémon quase fugiu. Porém com mais prática, e força de vontade Lori comandara um ataque diretamente em Lillipup através de Tackle e então jogara sua Pokébola.



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E agora. O que será que espera por Lori em sua jornada? Será que Samantha voltará a falar com ela? Será que Samantha a perdoa-rá? E qual será o Pokémon que Samy pegou?
Veja mas no Próximo Capítulo.
Até semana que vem (:
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